terça-feira, 15 de dezembro de 2009





Open up and let me in
Let's go down the waterfall
Have ourselves a good time
It's nothing at all
Nothing at all
Nothing at all

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

dois corpos,

duas almas.

um primeiro encontro.

não lembro direito,

o começo.

mas, te peço nua

o recomeço.

de tudo que fui,

reconheço.

um certo sentimento.


enfim...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Deita no meu leito e se demora,
Na vida só resta seguir...
Um risco, um passo, um gesto
rio afora.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

In for the Kill

We can fight our desires
Ouuhh but when we start making fires
We get ever so hot
Ouuhh whether we like it or not.
They say we can love who we trust
Ouuhh but what is love without lust?
Two hearts with accurate devotions
Ouuhh and what are feelings without emotions?

I'm going in for the kill
I'm doing it for a thrill
Oh I'm hoping you'll understand
And not let go of my hand

I had my hopes out on the line
Ouuhh will they be ready for you in time
If you leave them out too long
Ouuhh they'll be withered by the sun
Full stops and exclamation marks
Ouuhh my words stumble before I start
How far can you send emotions?
Ouuhh can this bridge cross the ocean?

I'm going in for the kill
I'm doing it for a thrill
Oh I'm hoping you'll understand
And not let go of my hand

Let's go on to make me
Let's be cool to creating
Up in darkness we can see
And you're not blind for the light from me

I'm going in for the kill
I'm doing it for a thrill
Oh I'm hoping you'll understand
And not let go of my hand

(la roux)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

a atração

tornou- se:

corpo,
maquiagem,
botox.

e
eu
pergunto:

where is the love?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

tudo
às vezes,
é muito.
para;
um tudo,
que é
pouco:
meu
corpo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009


remember me through flash photography and screens.
Quadrilha
Carlos Drummond de Andrade

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.


quando o assunto é relacionamentos,não há poema mais pós moderno que este?

sábado, 28 de novembro de 2009

nunca,
nem ninguém;
sente.
o que eu;
sinto.
amar é saber despir-se de todo egoísmo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Last night i dreamt that somebody loved me.

Last night I dreamt,
That somebody loved me.
No hope, no harm.
Just another false alarm.

Last night I felt,
Real arms around me.
No hope, no harm.
Just another false alarm.

So, tell me how long,
Before the last one?
And tell me how long,
Before the right one?

The story is old - I know.
But it goes on.
The story is old - I know.
But it goes on.

(morissey)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

diálogo de um fim.

- Ultimamente você vem agindo de forma estranha.

- Estranha? como assim?

- Sei lá, não me liga mais , nem me elogia como antigamente.

- Pois é, estou poupando meus elogios.

- Porque?

- Estou dando ouvidos ao meu orgulho.

- Quer dizer então que você não sente mais atração por mim?

- Sinto, mas acontece que agora é diferente.

- Diferente como? Não te dou mais tesão?

- Você ainda me dá tesão.

- Então porque está agindo assim?

- Porque agora, a minha atração, é meramente intelectual. Além do mais, eu cansei.

- Cansou de mim?

- Não de você; mas de sempre correr atrás; e quando você quis....

- Fala.

- Eu já tinha me desligado completamente de você. Assim, como você fez comigo, quando eu mais te queria.

domingo, 22 de novembro de 2009

tudo em volta está deserto, tudo certo.
tudo certo; como dois e dois são cinco.

sábado, 21 de novembro de 2009

metrô. 6 da tarde.
as pessoas esqueçem a civilidade.
descobri o motivo do medo:
somos incapazes de nos machucar.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

eu te amo. e te odeio
tudo ao mesmo tempo.
meus olhos lançam sobre você,
palavras que sou incapaz de pronunciar.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Hearts On Fire

There's something in the air tonight
A feeling that you have that could change your life
There's something burning up inside
I reach out for you and our hearts collide

With hearts on fire I reach out to you tonight
With hearts on fire I reach out to you tonight
Hearts on fire I reach out to you tonight
With hearts on fire I reach out to you tonight

With hearts on fire I reach out to you tonight

I've been searching for a love alive
Drowning in the silence as we walk the night
Your hand is out and brushes mine
A moment that is frozen as we hang in time

With hearts on fire I reach out to you tonight
With hearts on fire I reach out to you tonight
Hearts on fire I reach out to you tonight
With hearts on fire I reach out to you tonight

With hearts on fire I reach out to you tonight

domingo, 15 de novembro de 2009

(ao som de Killing Moon; echo & the bunnymen)

Ó, devo estar a ficar por aqui sentada sozinha no
vazio & espiando & construindo pensamentos de
amor!
Mais do que devo duvidar a não ser dos meus próprios
olhos brilhantes, o que tenho a perder a não ser a
vida que hoje é uma visão nesta noite.

prova a minha boca no teu ouvido.

sábado, 14 de novembro de 2009

eu sou o amor, da cabeça aos pés.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Prelúdio para um fim de semana

Te amo, Vida, líquida esteira onde me deito
Romã baba alcaçuz, teu traçado rosado
Salpicado de negro, de doçuras e iras.
Te Amo, líquida, descendo escorrida
Pela víscera, e assim esquecendo

Fomes
País
O riso Solto
A dentadura etérea
Bola
Miséria


Bebendo, Vida, invento casa, comida
E um Mais que se agiganta, um Mais
Conquistando um fulcro potente de garganta
Um látego, uma chama, um canto. Ama-me
Embriagada. Interdita. Ama-me. Sou menos
Quando não sou líquida.








quinta-feira, 12 de novembro de 2009

De Noite

...

Na cama

...

Eu fico Pensando

...

Se você

...

Me Ama

...

E

...

...Quando...


Noite

....

Se

...

Você

...

Me ama.




Se te pertenço, separo-me de mim.
Perco meu passo nos caminhos da terra
E de Dionísio sigo a carne, a ebriedade.
Se te pertenço perco a luz e o nome
E a nitidez do olhar de todos os começos
O que me parecia um desenho eterno
Se te pertenço é um acorde ilusório no silêncio

E por isso, por perder o mundo
Separo-me de mim. Pelo Absurdo.

(Hilda Hilst)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


toda perda provoca a redescoberta.